A forte chuva que atingiu São Paulo na sexta-feira, 24 de janeiro de 2025, causou sérios transtornos à população, especialmente na estação Jardim São Paulo da Linha 1-Azul do Metrô. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) comentou sobre a situação, afirmando que a quantidade de água que caiu foi tão intensa que não havia como evitar os danos. A estação permanece fechada neste domingo, 26, e as atividades devem ser retomadas apenas na segunda-feira, 27. A situação reflete os desafios enfrentados pela cidade em relação às mudanças climáticas.
Nunes destacou que a chuva histórica arrastou carros e invadiu estações do metrô, resultando até na morte de um idoso na Vila Madalena. Ele enfatizou que, diante do volume de água, era “humanamente impossível conter” os efeitos da enxurrada. A força da água foi tão grande que a estação Jardim São Paulo ficou completamente alagada, levando a um fechamento temporário e à necessidade de ações emergenciais para lidar com a situação.
O prefeito explicou que, em situações como essa, não adianta tentar impedir os danos, pois a quantidade de água que se acumulou em um curto espaço de tempo é avassaladora. Ele mencionou que a região da estação é um vale, o que contribui para a gravidade dos alagamentos. Nunes afirmou que, mesmo com investimentos em drenagem, não há mecanismos que possam evitar completamente os transtornos causados por chuvas tão intensas.
De acordo com Nunes, o volume de chuvas registrado foi equivalente à metade do que era esperado para o mês inteiro. Ele ressaltou que a resiliência da cidade foi evidente, com a recuperação ocorrendo rapidamente, apesar dos problemas. O prefeito elogiou os investimentos em drenagem e canalização de córregos, que, segundo ele, ajudaram a minimizar os danos.
Nunes também mencionou que a cidade está implementando novas obras para enfrentar as mudanças climáticas, incluindo a construção de piscinões. Atualmente, há oito piscinões em andamento e um novo projeto em licitação no Rio Verde, em Itaquera. Essas iniciativas visam preparar a cidade para volumes de água cada vez maiores em períodos curtos, uma tendência observada em várias cidades ao redor do mundo.
O prefeito destacou que, durante a tempestade, cerca de 2.400 funcionários estavam de plantão para ajudar na recuperação da cidade. Com mais de 350 veículos disponíveis, a equipe trabalhou para atender a população e minimizar os impactos da chuva. Nunes afirmou que, apesar dos transtornos, a resposta da cidade foi eficaz, considerando o volume de água que caiu.
Ele concluiu que, embora ainda haja muito a ser feito, os investimentos em infraestrutura de drenagem têm surtido efeito. A cidade conseguiu lidar com a situação de forma relativamente positiva, evitando que os danos fossem ainda mais severos. A experiência da chuva de janeiro serve como um alerta para a necessidade de continuar investindo em soluções para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Em resumo, a forte chuva que atingiu São Paulo trouxe à tona a vulnerabilidade da cidade diante de eventos climáticos extremos. A declaração do prefeito Nunes reflete a realidade enfrentada por muitas cidades em todo o mundo, onde a adaptação às mudanças climáticas se torna cada vez mais urgente. A busca por soluções eficazes e a implementação de obras de infraestrutura são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar da população.