Desde o início do conflito entre Israel e Hamas em outubro de 2023, a situação na Faixa de Gaza tem se deteriorado rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, o número de mortos atingiu 39.363 até o final de julho de 2024. Este número inclui tanto civis quanto combatentes, embora a distinção entre eles não seja clara nos relatórios fornecidos.
O conflito começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou um ataque massivo contra Israel, resultando em uma resposta militar significativa. Desde então, a violência tem sido constante, com bombardeios e confrontos diários. A situação humanitária em Gaza se agravou, com milhares de feridos e a infraestrutura local severamente danificada.
A comunidade internacional tem expressado preocupação com o alto número de vítimas civis. Organizações de direitos humanos e agências da ONU têm pedido repetidamente por cessar-fogo e negociações de paz. No entanto, as tentativas de mediação têm encontrado dificuldades, com ambas as partes mantendo posições firmes.
O governo israelense afirma que suas operações visam desmantelar a infraestrutura militar do Hamas e proteger seus cidadãos dos ataques de foguetes. Por outro lado, o Hamas acusa Israel de cometer crimes de guerra e de visar deliberadamente áreas civis. A troca de acusações tem dificultado a obtenção de um consenso para a paz.
Além das mortes, o conflito resultou em um grande número de deslocados internos em Gaza. Muitas famílias foram forçadas a abandonar suas casas devido aos bombardeios e à destruição de bairros inteiros. A falta de acesso a serviços básicos, como água, eletricidade e cuidados médicos, agrava ainda mais a crise humanitária.
A resposta internacional tem sido mista. Enquanto alguns países condenam as ações de Israel, outros apoiam seu direito à autodefesa. A polarização política global reflete-se nas discussões em fóruns internacionais, como a ONU, onde resoluções e sanções são frequentemente bloqueadas por vetos de membros permanentes do Conselho de Segurança.
A situação em Gaza continua a ser uma das crises humanitárias mais graves do mundo. A necessidade de uma solução pacífica e duradoura é urgente, mas parece distante. Enquanto isso, a população civil de Gaza continua a sofrer as consequências devastadoras de um conflito que parece não ter fim.