A forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo no domingo, 26 de janeiro de 2025, resultou em sérios problemas para a população. A tempestade causou a queda de árvores, alagamentos e deixou mais de 42 mil imóveis sem energia elétrica na capital. A situação gerou preocupação entre os moradores, que enfrentaram dificuldades devido aos impactos da chuva intensa. O tempo fechado e as condições climáticas adversas foram responsáveis por uma série de ocorrências que exigiram a atenção das autoridades.
Até as 18h do mesmo dia, havia 42.524 imóveis sem luz na capital paulista. Em toda a área de concessão da Enel no estado de São Paulo, o número de imóveis sem fornecimento de energia elétrica chegou a 70.413. Essa interrupção no fornecimento de energia afetou muitas famílias e estabelecimentos comerciais, gerando transtornos e insegurança. A situação exigiu uma resposta rápida das equipes de manutenção e emergência para restabelecer o serviço o mais rápido possível.
Os bombeiros foram acionados para atender a diversas ocorrências relacionadas à queda de árvores. Foram registrados 44 chamados para esse tipo de incidente, além de 11 acionamentos para enchentes ou alagamentos. A quantidade de chamadas recebidas demonstra a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta eficaz das autoridades. A chuva intensa não apenas causou danos materiais, mas também colocou em risco a segurança dos cidadãos.
A cidade de São Paulo enfrentou 33 pontos de alagamento ao longo da tarde, sendo que 29 deles eram considerados intransitáveis. Às 18h40, ainda havia seis pontos de alagamento que dificultavam a circulação, com dois na zona norte, três na região central e um na zona oeste. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) monitorou a situação e emitiu alertas para a população, destacando a necessidade de cautela ao transitar pelas áreas afetadas.
Além dos problemas de energia e alagamentos, a forte chuva também causou impactos no trânsito da cidade. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou congestionamentos significativos, com 1.025 quilômetros de lentidão no fim da tarde. Esse foi o maior número de congestionamento do ano até aquele momento, refletindo os desafios enfrentados pelos motoristas e passageiros em meio às condições climáticas adversas.
A Defesa Civil do estado de São Paulo emitiu um alerta especial para novos temporais que poderiam afetar a capital e a região metropolitana nos dias seguintes. A previsão indicava a possibilidade de mais chuvas intensas, o que poderia agravar ainda mais a situação já crítica. A população foi orientada a tomar precauções e a se manter informada sobre as condições climáticas.
A chegada de uma frente fria também foi anunciada, trazendo pancadas de chuva acompanhadas de raios e rajadas de vento. O volume de chuva variaria entre as regiões, e a Defesa Civil alertou que o calor registrado nos dias anteriores diminuiria, mas as chuvas de verão continuariam a ocorrer até o fim de janeiro. Essa mudança nas condições climáticas exigia que a população estivesse atenta e preparada para possíveis emergências.
Em resumo, a chuva em São Paulo causou queda de árvores, alagamentos e falta de energia, resultando em uma série de problemas para a população. A resposta das autoridades foi crucial para lidar com a situação, mas a previsão de novos temporais indicava que os desafios ainda estavam longe de ser resolvidos. A colaboração entre os cidadãos e os órgãos de emergência será fundamental para enfrentar as consequências das chuvas e garantir a segurança de todos.