O Dr. Lawrence Aseba Tipo informa que a incontinência urinária é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente idosos. Caracterizada pela perda involuntária de urina, que pode variar de um simples gotejamento até episódios mais graves, ela impacta diretamente a qualidade de vida de quem a enfrenta. Embora seja mais comum entre os idosos, essa condição não deve ser vista como inevitável na terceira idade. Existem formas de lidar com o problema e recuperar a confiança no dia a dia.
Por que a incontinência urinária é mais comum nos idosos?
Com o avanço da idade, o corpo humano passa por mudanças naturais que podem contribuir para o surgimento da incontinência urinária. Uma das principais razões é a diminuição da elasticidade da bexiga, que reduz sua capacidade de armazenar grandes volumes de urina. Além disso, os músculos do assoalho pélvico tendem a enfraquecer com o tempo, comprometendo o controle sobre a micção e tornando os idosos mais suscetíveis à condição.

Outro fator importante é a presença de doenças crônicas associadas ao envelhecimento. Condições como diabetes, Alzheimer e Parkinson podem interferir no sistema nervoso, dificultando o controle da bexiga. Ademais, Lawrence Aseba Tipo frisa que cirurgias prévias na região pélvica ou obstruções urinárias, como aumento da próstata em homens, também podem contribuir para o surgimento desse problema. Esses fatores combinados explicam por que a incontinência urinária é mais prevalente nessa faixa etária.
Como a fisioterapia pélvica pode ajudar?
A fisioterapia pélvica é uma das abordagens mais eficazes no tratamento da incontinência urinária, especialmente para idosos. Essa técnica envolve exercícios específicos que fortalecem os músculos do assoalho pélvico, responsáveis pelo controle da micção. Ao praticar esses exercícios regularmente, muitos pacientes conseguem melhorar significativamente a força muscular e reduzir os episódios de perda involuntária de urina.
Como evidencia o Dr. Lawrence Aseba Tipo, a fisioterapia também ajuda a aumentar a confiança e a autoestima dos pacientes. Ao perceberem que têm mais controle sobre suas funções corporais, eles se sentem mais seguros para participar de atividades sociais e realizar tarefas diárias sem medo de constrangimentos. Esse aspecto psicológico é crucial para recuperar a qualidade de vida e enfrentar o problema de forma positiva.
Quais mudanças no estilo de vida podem fazer a diferença?
Pequenas alterações no estilo de vida podem ter um grande impacto no controle da incontinência urinária. Evitar o consumo excessivo de cafeína e álcool, por exemplo, é recomendado, já que essas substâncias podem irritar a bexiga e aumentar a necessidade de urinar. Manter uma dieta equilibrada e rica em fibras também pode prevenir a constipação, que exerce pressão adicional sobre a bexiga e agrava o problema.
Outra mudança importante é estabelecer rotinas regulares para ir ao banheiro. Isso inclui evitar segurar a urina por longos períodos e criar horários fixos para esvaziar a bexiga. Lawrence Aseba Tipo indica que em alguns casos o uso de absorventes específicos ou dispositivos de contenção pode proporcionar segurança adicional, permitindo que os idosos se sintam mais confortáveis em situações cotidianas. Essas práticas simples, quando adotadas consistentemente, podem trazer melhorias significativas.
Recuperando o Controle e a Qualidade de Vida
A incontinência urinária é um desafio que pode ser enfrentado com determinação e cuidado adequado. Embora seja mais comum nos idosos, ela não deve ser encarada como algo inevitável ou impossível de tratar. Com a combinação de fisioterapia pélvica, medicamentos prescritos por um médico e mudanças no estilo de vida, é possível recuperar o controle e a confiança perdidos. O mais importante é buscar ajuda especializada e não hesitar em discutir o problema, pois soluções existem e podem transformar vidas!
Autor: Ayla Pavlova